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Fevereiro Roxo e Laranja

Fevereiro é um mês dedicado ao cuidado e à conscientização sobre a saúde, simbolizado pelas cores roxo e laranja. Essas cores chamam a atenção para doenças importantes como lúpus, fibromialgia, Alzheimer e leucemia.

Fevereiro Roxo 

O Fevereiro Roxo tem como objetivo conscientizar sobre o lúpus, a fibromialgia e o Alzheimer.

Lúpus 

Lúpus é uma doença inflamatória autoimune que pode afetar múltiplos tecidos e órgãos, incluindo pele, rins e cérebro. De acordo com o Ministério da Saúde, entre as mais de 80 doenças autoimunes conhecidas, o lúpus é considerado uma das mais graves, exigindo acompanhamento médico desde o início dos sintomas.

Embora seja uma doença autoimune, alguns fatores podem desencadear a doença:

  • hormonais;
  • infecciosos; 
  • genéticos;
  • ambientais.

Nesse contexto, a prevenção pode ser reforçada ao adotar hábitos de vida saudáveis, como cuidar da alimentação, evitar exposição excessiva ao sol, gerenciar o estresse emocional e manter o acompanhamento médico regular.

Fibromialgia

Dores musculares, sensibilidade corporal, alterações no sono e mudanças de humor são alguns dos sintomas que caracterizam a fibromialgia. Embora a doença seja multifatorial, assim como o lúpus, não havendo uma causa específica definida, estudos indicam que pacientes com fibromialgia apresentam uma alteração na percepção da dor. Essa hipersensibilidade pode se manifestar em órgãos como a bexiga ou o intestino, devido ao funcionamento atípico do cérebro nesses pacientes.

De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Reumatologia, aproximadamente 2,5% da população mundial é afetada pela fibromialgia. A doença acomete predominantemente mulheres e é mais frequente entre os 30 e 50 anos de idade. O diagnóstico é realizado por meio de exames clínicos, físicos e laboratoriais, podendo também envolver psicólogos para avaliar fatores de natureza emocional e ambiental. O tratamento visa não apenas o controle da dor, mas também a melhoria da qualidade de vida. Portanto, recomenda-se que os pacientes busquem atividades físicas moderadas, acompanhamento psicológico e, se necessário, o uso de medicações para dor, a fim de minimizar o desconforto e o impacto na qualidade de vida.

Mal de Alzheimer 

Considerada uma das formas mais comuns de demência neurodegenerativa, o mal de Alzheimer afeta principalmente pessoas em idade avançada. A condição se desenvolve devido a falhas no processamento de certas proteínas no sistema nervoso central, resultando em fragmentos proteicos que, por serem mal processados, tornam-se tóxicos. Esse processo leva à perda progressiva de neurônios em regiões específicas do cérebro, como o hipocampo e o córtex cerebral, áreas responsáveis pela memória, linguagem e estímulos sensoriais.

Os sintomas costumam ser lentos e evoluem de forma gradativa e podem ser identificados em situações cotidianas:

  •  Perda de memória de acontecimentos recentes; 
  • Dificuldade de raciocínio; 
  • Dificuldade de expressar sentimentos;
  • Perda do pensamento estratégico; 
  • Dificuldade em reconhecer endereços;
  • Irritabilidade e diminuição da capacidade de interpretar estímulos visuais e auditivos.

 

O quadro clínico costuma ser dividido em quatro estágios:

  •  Estágio 1 (forma inicial): alterações na memória, na personalidade e nas habilidades visuais e espaciais;
  • Estágio 2 (forma moderada): dificuldade para falar, realizar tarefas simples e coordenar movimentos, agitação e insônia;
  •  Estágio 3 (forma grave): resistência à execução de tarefas diárias, incontinência urinária e fecal, dificuldade para comer, deficiência motora progressiva;
  • Estágio 4 (terminal): restrição ao leito, mutismo, dor ao engolir, infecções intercorrentes. 

Embora a doença não tenha cura, o tratamento pode melhorar a qualidade de vida do paciente e preservar as funções cognitivas.  

Fevereiro Laranja 

No mesmo sentido, o Fevereiro Laranja é dedicado à conscientização sobre a leucemia, um tipo de câncer que afeta as células sanguíneas na medula óssea. A doença pode se apresentar de forma aguda ou crônica. A forma aguda é marcada pela presença de células imaturas, que não possuem capacidade funcional, e se caracteriza pela progressão rápida, caso não seja tratada adequadamente. Por outro lado, na forma crônica, a proliferação das células neoplásicas ocorre de maneira mais gradual.

Atualmente, apenas as leucemias agudas são curáveis, especialmente a Leucemia Linfóide Aguda da infância. As leucemias crônicas são controladas com quimioterapia, que, em geral, possibilita aos pacientes uma boa qualidade de vida. 

Fontes: Ministério da Saúde, Sociedade Brasileira de Reumatologia, Ebsehr.

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